3 de jan. de 2021

MEDO DE PALHAÇO

 

Por Renato Rosatti

  O site de Horror “Boca do Inferno” foi criado em 2001 por Marcelo Milici e é uma importante fonte de informações gerais e resenhas, principalmente de cinema. Um monstro eletrônico que, assim como a criatura alienígena “A Bolha” (The Blob) do filme “B” clássico de 1958, está sempre se alimentando, devorando cada vez mais conteúdos sobre o gênero fantástico, especialmente o Horror, crescendo de forma exponencial. Para se ter uma ideia, seu catálogo de resenhas possui a expressiva quantidade de aproximadamente 2650 filmes analisados, com os números cada vez aumentando mais, num colossal banco de análises sem paralelo na internet brasileira.

  Parte de sua equipe de redatores juntou esforços e como resultado foi lançado no final de 2016 o primeiro livro representante do “Boca do Inferno”. “Medo de Palhaço” publicado pela “Editora Évora” (São Paulo/SP), é uma enciclopédia definitiva sobre palhaços assustadores na cultura pop, falando sobre a coulrofobia (o nome técnico para o medo de palhaço) e abrangendo todas as mídias passando por cinema (principalmente) e televisão, além da literatura e dos quadrinhos (com textos especiais sobre os vilões “Coringa” e “Violador”).  

O livro é resultado de um trabalho extenso e de grande qualidade sobre o assunto abordado. Os destaques certamente ficam por conta das resenhas de cinema, a maior especialidade do site, com dezenas de análises muito bem escritas e informativas. Com seções especiais para os filmes mais lembrados dentro do tema, “Palhaços Assassinos do Espaço Sideral” (1988) e “It: Uma Obra-Prima do Medo” (1990). A produção geral do livro também é ótima, com uma bela capa chamativa, formato grande e acabamento caprichado.

Porém, uma falha é a falta de créditos da maior parte dos textos e de todas as resenhas, as quais deveriam ser identificadas por seus respectivos autores, utilizando-se uma legenda com as iniciais dos nomes, uma vez que o livro foi escrito por cinco pessoas.

O capítulo sobre o assassino em série John Wayne Gacy, um americano que gostava de atuar como palhaço e foi condenado pela morte de muitos jovens, possui logicamente um interesse e importância dentro do tema, mas o texto é extenso demais com excesso de informações cansativas sobre sua vida e os processos que enfrentou na justiça, até ser condenado e executado no corredor da morte por injeção letal. O capítulo poderia ser menor e mais dinâmico, eliminando muitos detalhes sem relevância.

Tem um pequeno erro de informação na resenha sobre “Slasher House” (2012), dizendo que o músico Blaze Bayley, que fez a voz de um demônio, foi o primeiro vocalista da banda inglesa de heavy metal “Iron Maiden”, porém tiveram outros vocalistas antes dele como Paul Di´Anno e até mesmo Bruce Dickinson, que saiu em 1993 dando seu lugar para Bayley, e que depois retornou em 1999 permanecendo até os dias atuais.

Outra pequena oportunidade de melhoria seria a menção do país de produção dos filmes analisados, logo na pequena ficha que inicia as resenhas. Além do fato de que algumas delas caíram na armadilha de citar datas futuras para eventuais lançamentos ou informações similares, e que já se tornaram passado no lançamento do livro. Sabemos que impedir que um texto torne-se datado é uma tarefa difícil, e talvez não registrar datas seja a solução.

Entretanto, independente dessas pequenas observações, o livro é uma referência de valor inestimável para qualquer tipo de pesquisa, estudo e catalogação sobre a origem, história e participação dos palhaços na cultura pop, em especial o cinema. Agregando imenso valor ao tema e ajudando a evidenciar a alta qualidade do conteúdo do portal de Horror “Boca do Inferno”, responsável pelo projeto, em parceria com a “Editora Évora”.

Que sejam bem-vindos mais títulos similares abordando outras fobias igualmente interessantes.

 

Medo de Palhaço” (2016)
Organizado por Marcelo Milici, com textos diversos e resenhas de Filipe Falcão, Gabriel Paixão, Matheus Ferraz, Rodrigo Ramos e Marcelo Milici (equipe do site de Horror “Boca do Inferno” – www.bocadoinferno.com.br) 
Editora Évora (São Paulo/SP)
Formato: 210 x 280 mm
270 páginas
 

Publicações anteriores:

www.infernoticias.blogspot.com.br, postado em 28/07/17 (https://infernoticias.blogspot.com/2017/07/resenha-do-livro-medo-de-palhaco-site.html).

www.almanaqueafb.blogspot.com.br, postado em 28/07/17 (https://almanaqueafb.blogspot.com/2017/07/medo-de-palhaco-2016.html).

Juvenatrix # 188, postado em Agosto 2017.

 

ZOMBIO

Por André Bozzetto Junior

         Um casal de ecologistas (Coffin Souza e Denise V.) decide passar um final de semana em uma ilha supostamente deserta localizada no Rio Uruguai, mais especificamente na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após alguns breves instantes de descontração e lazer, os namorados se deparam com uma macabra infestação de zumbis – tão apodrecidos quanto esfomeados – e que parecem brotar de todos os recantos da ilha após terem sido despertos de seu sono sepulcral por uma demoníaca sacerdotisa (Rose de Andrade). Quase ao mesmo tempo, um sádico psicopata vestido de mulher (Coffin Souza, em seu segundo papel no filme) também aparece na ilha trazendo consigo uma “loirinha” (Cláudia de Sordi) para servir de vitima às suas devassas torturas. Não tardará para que eles também se deparem com a horda de mortos-vivos ansiosos por carne fresca.

            Essa é a síntese do enredo de “Zombio”, média-metragem dirigido pelo catarinense Petter Baiestorf em 1999 e que, ao lado de “O Monstro Legume do Espaço” (também de Baiestorf) se constitui em um dos maiores clássicos cult do cinema de horror independente brasileiro. Talvez o maior de todos.

            Creio que falar sobre a trajetória de Baiestorf seja desnecessário. Basta lembra que o cara produziu, roteirizou e dirigiu dezenas de filmes desde o início da década de 1990 até hoje, sempre com orçamentos miseráveis e pouquíssimos recursos, mas com muita criatividade e garra, mantendo sempre um pé calcado no horror escatológico e outro no experimentalismo subversivo e contestador.

            Mas voltando a “Zombio”, parece-me não ser exagero afirmar que ele sintetiza de forma emblemática tudo aquilo o cinema independente brasileiro tem a oferecer aos apreciadores dessa modalidade de manifestação artística oriunda do underground: crueza estética, edição tosca e atuações irregulares aliadas a doses consideráveis de ousadia, invencionice e o mais importante, muita diversão.

            Em termos técnicos, a qualidade da imagem deixa a desejar, mas nem poderia se esperar outra coisa de uma filmagem feita em VHS, sem quaisquer recursos de iluminação (além de tochas e fogueiras!). Contudo, a meu ver, o aspecto mais negativo está concentrado naquilo que costuma ser exatamente o problema mais grave da grande maioria das produções realizadas de forma amadora: o áudio. Em alguns momentos o vento que sopra na direção do microfone da câmera provoca um ruído desagradável que prejudica a compreensão de certas falas. Além disso, a trilha sonora – apesar de muito bem escolhida, composta quase que totalmente por músicas de heavy metal extremo – foi editada com base em cortes secos, o que acarreta um estranho baque e uma sensação de descontinuidade a cada mudança de cena onde a música aparece em primeiro plano.

           Porém, para quem aprecia esse tipo de produção, as limitações técnicas não são suficientes para impedir o transcorrer de 45 minutos de pura diversão. Até porque, Baiestorf conseguiu imprimir ao seu filme um ritmo dinâmico, de forma que, após o primeiro zumbi aparecer em cena, a ação não para mais. É correria, gritos e sangue até o final, ou seja, a reprodução da fórmula clássica que o diretor implantou desde o seu primeiro filme: horror explícito, com direito a muitas tripas e mutilações em paralelo com um humor negro, ácido e debochado.

            Entre os aspectos positivos, impossível não mencionar as atuações de Coffin Souza, que em termos de interpretação se encontra visivelmente em um patamar superior aos demais atores com os quais contracena, de forma que seus personagens acabam roubando todas as atenções a cada vez que surgem na tela. O divertidíssimo personagem “Gaúcho” interpretado pelo saudoso Jorge Timm é outro que merece destaque, pois me fez gargalhar continuamente durante todo o período em que esteve em cena. Inclusive existe uma semelhança significativa entre esse personagem e aquele interpretado pelo mesmo ator no recente “Vadias do Sexo Sangrento”. Seria coincidência?

            Algumas ideias também foram desenvolvidas de forma criativa e interessante, como a encarniçada luta entre zumbis e a hilária “chapadeira” que acomete os seres humanos ao serem mordidos pelos mortos-vivos. O final também me agradou bastante, principalmente por fugir do lugar comum instituído pela reprodução dos clichês dos filmes do mestre George Romero e investir em algo meio “lovecraftiano”.

            Mas no final das contas, o que mais me surpreendeu mesmo foram os zumbis. A caracterização das criaturas – a cargo de Carli Bortolanza, habitual colaborador de Baiestorf - ficou realmente muito boa, lembrando logo de cara os efeitos dos mortos-vivos de filmes como os clássicos “Zombie” de Lucio Fulci e “Burial Ground” de Andrea Bianchi. Fulci chega mesmo a ser homenageado explicitamente nos créditos finais, confirmando a perceptível influência que o cineasta italiano exerceu sobre a obra de Baiestorf. A admiração pelos efeitos especiais se torna ainda maior quando levando em consideração o fato de que o orçamento do filme foi, de acordo com o próprio diretor, de cerca de R$ 300,00 (em valores da época) o que prova que criatividade e empenho podem resultar em muita coisa legal, mesmo quando não se dispõe de grandes recursos. A cena em que os zumbis aparecem levantando de suas sepulturas é de longe a minha favorita, não apenas por remeter diretamente ao já mencionado filme de Lucio Fulci, mas também por conferir à obra um clima realmente tétrico e sinistro.

            Apenas a título de curiosidade, uma informação complementar que creio ser interessante de mencionarmos aqui diz respeito a dúvida que me acometeu ao ver nos créditos do filme a distinção entre os nomes “César Souza” e “Coffin Souza”, uma vez que todos sabem que ambos são a mesma pessoa. Intrigado, entrei em contato com Baiestorf pedindo qual era a lógica por trás disso, e a resposta que ele me enviou foi tão hilária que vale a pena transcrevê-la na íntegra: “A lógica dos nomes Cesar Souza e Coffin Souza é a mesma de Petter Baiestorf e Uzi Uschi, ou seja, nenhuma... (nem sei por que a gente coloca isso, talvez pra confundir, mas nunca pensamos nisso). Talvez na época tinha alguma piada (que era fazer parecer que os dois papéis eram feitos por caras diferentes e não pelo mesmo ator), mas faz tanto tempo que não sei mais o porque...”. Surreal!

            Por fim, vale lembrar que “Zombio” foi lançado em DVD em uma edição especial que traz no mesmo disco o longa-metragem “Eles comem sua carne” (1996), além de uma grande quantidade de extras como making off, trailers, curtas-metragens e pequenos documentários com histórias de bastidores. Ou seja, um produto simplesmente indispensável para os apreciadores do cinema underground brasileiro.

 

Ficha Técnica
Ano de lançamento: 1999 Brasil
Diretor: Petter Baiestorf
Roteiro: Petter Baiestorf
Elenco: Coffin Souza, Denise V., Rose de Andrade, Cláudia de Sordi, Jorge Timm
Produção: Coffin Souza
Produção Executiva: Jorge Timm, Petter Baiestorf, Cláudio Baiestorf
Fotografia: Petter Baiestorf
Edição: Leonardo Imazaki
Maquiagem: Carli Bortolanza e Coffin Souza
Música: Petter Baiestorf
Produção/Distribuição: Canibal-Mabuse Produções

Contatos com Petter Baiestorf:


 

3 CORTES

 

Por Renato Rosatti

“Violência, sadismo e carnificina em dose tripla, o mais extremo projeto do cinema brasileiro”

O selo paulista “Mutilation Records”, especializado no lançamento de CDs de bandas de metal extremo brasileiras (como “Ancestral Malediction”, “Bestial”, “EvilWar”, “Mental Horror” e “Vomepotro”), e estrangeiras (os alemães do “Desaster”, entre outros), também abriu espaço para a distribuição de filmes nacionais independentes de horror. Sendo assim, em Janeiro de 2006 foi lançado o DVD “3 Cortes”, trazendo três curtas metragens de horror gore: “Sozinho”, de André ZP (“Cromossomo3 Filmes”, 2003), “Coleção de Humanos Mortos”, de Fernando Rick (“Black Vomit Filmes”, 2005), e “06 Tiros, 60 ml”, de André Kapel Furman (“Cinema de Trincheira”, 2005). Além dos três filmes sangrentos, todos disponíveis com legendas em inglês visando uma divulgação internacional, o DVD ainda traz interessantes materiais extras como trailers, documentários de “making of” e outros vídeos.

Sozinho

Sinopse: Um homem solitário (José Salles) conhece uma bela mulher (Mara Vanessa Prieto) numa loja de CDs e numa noite de solidão, ele decide marcar um encontro na casa dela, não imaginando o pesadelo que o aguardava.

Comentários: “Sozinho” é uma produção de 2003 da ex-“Quizumba Filmes”, atual “Cromossomo3 Filmes”, com direção e roteiro de André ZP. São apenas treze minutos de uma história perturbadora de horror explorando com maestria a solidão, e apresentando elementos interessantes como o fetiche sexual por pés femininos e a opressora violência urbana. Na minha opinião é o melhor curta da coletânea, onde destaco a excelente interpretação do ator José Salles (grande artista da cena underground, escritor, videomaker, fanzineiro e historiador de quadrinhos e cinema), muito convincente ao dar vida para um personagem angustiado com a solidão, que quase não fala e que consegue transmitir um incrível sentimento depressivo apenas com suas expressões faciais. Outro destaque também é a bela atriz Mara Vanessa Prieto (e seu lindo pezinho assassino), sem contar o excepcional e memorável trabalho na concepção dos efeitos especiais (de André Kapel Furman e Fernando Rick) que culminaram numa cena ultra violenta de esquartejamento, muito realista e impressionante. A trilha sonora, emprestada da banda de rock paulistana “Hurtmold”, também se encaixou perfeitamente no clima depressivo do protagonista. Essa versão do DVD (considerada como “versão do diretor”) é levemente diferente da anterior distribuída dois anos antes em VHS (e que tem a minha preferência). Como extra, temos um trailer de um minuto, um videoclip de três minutos dirigido por André ZP, da música “Eu Não Bato Palmas”, da banda de metal “Name It Yourself”, sendo uma crítica super legal e violenta ao “falso metal”, e um documentário de “making of”, com depoimentos da equipe de produção, e que infelizmente não estava disponível na minha cópia do DVD, pois um erro no menu animado mostrava novamente o filme “Sozinho”, a partir da metade da projeção, em vez de aparecer o documentário. Porém, para minha sorte, já conhecia o “making of” da fita VHS. Avaliação: 10 (de 0 a 10)

Coleção de Humanos Mortos

Eu sempre tive o desejo de fazer as pessoas sentirem dor e que elas me fizessem sentir dor. Sempre pareci gostar de tudo que dói. O desejo de infligir dor. Isto é que é o máximo.

– Albert Fish, famoso serial killer conhecido como “O Vampiro do Brooklyn”

Sinopse: Um assassino violento (Ulisses Granados) coleciona humanos mortos numa “sala de tortura”, no sotão de sua casa, onde primeiro se diverte infligindo dor às suas vítimas, entre elas uma bela mulher (Tiara Curi), raptada de sua casa. O psicopata é influenciado a cometer os bárbaros crimes seguindo orientações malignas das personificações do ódio (Luis Sorrentino), da loucura (Fábio Castro) e do prazer (Marina Anlop).

Comentários: A história é bem simples e direta, mostrando em vinte minutos as crueldades de um assassino ao torturar suas vítimas e o prazer mórbido e insano de fazê-las sentir dor. Destaco a convincente interpretação do ódio, sempre incitando o psicopata para a violência, e também a atuação do louco na camisa de força, sempre fazendo comentários dementes e rindo de forma perturbadora, incomodando o espectador. Outro destaque digno de nota é o excelente trabalho com os efeitos especiais sangrentos, a cargo de André Kapel Furman, que consegue com poucos recursos e muita criatividade, descarregar um banho de sangue na tela. “Coleção de Humanos Mortos” é um autêntico exemplo do cinema nacional de horror extremo e cujo trabalho e dificuldades enfrentadas merecem nossa admiração. Curiosamente, uma das vítimas do maníaco está assistindo o vídeo “Sozinho” na televisão momentos antes de sentir a dor corroer sua carne. Como material extra, temos um trailer de 45 segundos, e um “making of” de vinte minutos de duração, com comentários de bastidores do diretor Fernando Rick, e de técnicos da equipe de produção como André ZP (som) e André Kapel Furman, além do ator Luis Sorrentino. Avaliação: 7,5 (de 0 a 10)

06 Tiros, 60 ml

Sinopse: Um perigoso traficante de drogas (Fernando Pavão) é morto por overdose. O cadáver está num hospital à espera de uma autópsia, e misteriosamente retorna à vida, iniciando um massacre entre os funcionários, entre eles uma bela enfermeira (Thais Simi), culminando com um confronto sangrento com um outro traficante (Nicolas Trevijano) de uma facção rival.

Comentários: Conforme informado na contra capa do DVD, esse é o quarto curta realizado pelo manifesto “Cinema de Trincheira”, de André Kapel Furman. O filme tem dezesseis minutos e parece mesmo uma mistura de “Desejo de Matar” com “Re-animator” (definição dada por um jornal que resenhou o filme). O maior destaque, a exemplo dos outros dois curtas do DVD, é o excelente trabalho com os efeitos especiais, mostrando mortos vivos sangrentos e corpos abatidos friamente por disparos de revólver. Tem até uma perigosa e convincente cena como um homem em chamas... De material extra, além de um trailer de um minuto e meio de duração, temos a exibição de outros dois curtas do mesmo diretor: “Don´t Smoke”, de três minutos e meio, com Thais Simi e Marcio Brodt, e mostrando o quanto perigoso pode ser o cigarro para os olhos,  e “Hotel”, com doze minutos, uma história pessimista sobre zumbis. Para completar os extras, ainda temos um “making of” de treze minutos, com informações interessantes sobre o processo de filmagem de várias cenas e depoimentos dos envolvidos no projeto. Avaliação: 7 (de 0 a 10)

 

O preço do DVD é apenas R$ 20,00 e pode ser comprado pela internet ou diretamente na loja da “Mutilation Records”, que fica na Galeria do Rock, no Centro de São Paulo: Rua 24 de Maio 62, segundo andar, loja 370 – CEP 01041-000 – telefone (11) 3222-8253 – site: www.mutilationrecords.com.br / e-mail: info@mutilationrecords.com.br

“O cinema independente nacional em vermelho!”

 

3 Cortes” – coletânea de curtas metragens nacionais de horror gore. 
Sozinho” (Cromossomo3, 2003)
Coleção de Humanos Mortos” (Black Vomit, 2005)
06 Tiros, 60 ml” (Cinema de Trincheira, 2005)

 

Publicações anteriores:

Resenha # 363 – data: 17/01/06

site: www.bocadoinferno.com.br

blog: www.juvenatrix.blogspot.com, postado em 17/01/06 (https://juvenatrix.blogspot.com/2006/01/3-cortes-dvd-com-3-curtas-nacionais-de.html).