11 de ago. de 2025

O RIO INFINITO

 



Presenças fantasmagóricas feitas de nostalgia instantânea espreitam por entre as árvores. Fomos nós quem as atraímos. Ou melhor, nós as criamos. Fizemos isso ao brincar no rio com nossa alegria, nossa espontaneidade infantil, presos na ilusão do agora que só nos deixa ver o presente. Se pudéssemos espiar por detrás do véu da realidade, perceberíamos que os fantasmas somos nós mesmos, lá na frente, no futuro, olhando para trás e sentindo saudades do passado. Lembrando do que éramos... e já não somos mais.



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